O chef de cozinha Andrew Zimmern, apresentador do programa Bizarre Foods, esteve no Rio de Janeiro gravando um episódio sobre comida brasileira. Em sua primeira passagem pelo Brasil, o chef experimentou feijoada e churrasco. Ainda cozinhou no restaurante Oro, de Felipe Bronze, onde pode preparar e degustar pratos à base de ingredientes tipicamente regionais, como tucupi, cumaru, licuri, cupuaçu e açaí.
O gosto por gastronomia surgiu ainda criança, conta Andrew, quando viajava com o pai publicitário ao redor do mundo e experimentava os mais diferentes pratos. Quando percebeu que todos os críticos gastronômicos escreviam sobre as mesmas coisas, Zimmern disse que quis escrever sobre comidas bizarras. “Todos sempre escreviam do mesmo jeito, sobre o serviço dos restaurantes, sobre os mesmos pratos. Quis escrever sobre o que não queriam escrever, fazer algo diferente”, disse.
Em seu programa, Andrew viaja o mundo atrás de "peculiaridades" gastronômicas e acaba por experimentar as mais estranhas comidas. Claro que todo o trabalho feito por ele têm uma lado cultural, com a verdadeira intenção de mostrar costumes típicos de cada região e não mostrar, em forma de deboche, o quanto as pessoas comem coisas estranhas. Inclusive, pequenas cenas apareciam em um programa de auditório de domingo a tarde, no Brasil, mas sempre com um tom mais pejorativo, com intenção de mostrar coisas estranhas e nojentas.
Andrew, durante entrevistas no país, listou as 5 comidas mais estranhas que já encarou:
1. Em Samoa, Polinésia: "Comi uma larva pequena, que tem a espessura de um fio de cabelo. Jogam essa larva numa panela quente com manteiga e passam no pão. O gosto é parecido com o de foie gras. Tem a cor meio verde, meio azul."
2. Na Coreia do Sul, Ásia: "Experimentei um peixe que eles cozinham numa panela e deixam no fundo do forno por dois dias."
3. No Alasca, América do Norte: "Comi uma cabeça de salmão embalada de um jeito em que o cavalo faz xixi em cima e uma parte do peixe fica como se fosse geleia."
4. Na Etiópia, África: "Comi a raiz de uma árvore que eles socam e fazem uma espécie de massa."
5. Na Tanzânia, África: "Tomei sangue de vaca com leite fermentado. É como um iogurte e o mingau é adoçado com mel."
Ainda nesta semana, Zimmern segue sua jornada pela América Latina indo ao Suriname. Quanto ao Brasil, ele garante que vai voltar. “Quero gravar o programa em São Paulo e na Amazônia. É que aprendi que focar em um lugar e fazê-lo bem é melhor do que fazer em vários lugares superficialmente”, argumentou.
O episódio sobre o Brasil ainda não tem data para ir ao ar.
fonte UOL
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