terça-feira, 24 de maio de 2011

Coisas que os Fast Foods Nunca nos Disseram


Uma matéria publicada no The Wall Street Journal lista fatos interessantes que as redes de fast food nunca nos disseram. As informações tratam questões sobre alimentos, atendimento e campanhas publicitárias.

1 - Opções saudáveis são mais caras. Depois de muitos anos vendendo alimentos com alto teor de gordura e poucos nutrientes, passou-se a oferecer opções mais saudáveis. Mas o preço desses alimentos ainda é superior. Em algumas redes, as opções de frango com salada custam um terço mais do que as com hambúrguer grande. Os sanduíches de frango chegam a custar 26% a mais que os de carne vermelha.

2 - Não espere dinheiro das campanhas de doação. Muitas instituições pedem a colaboração das redes de fast-food para arrecadar dinheiro, mas segundo um relatório da Universidade do Arizona feito em 2006, 3 de cada 4 escolas que fizeram parcerias com grandes redes não receberam dinheiro algum.

3 - Os combos fazem a gente gastar mais. Mesmo sendo verdade que os combos com lanche, batatas e refrigerante em um único pedido seja menor do que a soma dos itens separados, cerca de 15% das pessoas não teriam pedido a batata frita caso o combo não fosse oferecido ou se a diferença entre os valores não fosse tão irrisória, como geralmente acontece. O cúmulo que nós já vimos é o Burger King, a única de fast food que vamos de vez em quando. Na nossa escolha tradicional, o Whooper duplo com queijo extra e bacon, se pedíssemos somente o sanduíche e o refrigerante seria mais caro que o combo com batatas fritas.
OBS: não se espantem com o exagero do pedido. Nosso lema é: já que vamos nos entupir de gordura no fast food mesmo, vamos caprichar...

4 - Os atendentes sorridentes nos fazem gastar mais. O sorriso dos atendentes não é só educação, é estratégia de marketing também. De acordo com o instituto Gallup, clientes fiéis gastam 16% a mais. E os três principais motivos de fidelização são: ser tratado como um cliente valioso, receber atendimento caloroso e o sabor dos alimentos, exatamente nessa ordem. Grande engano dos cozinheiros que achavam que a comida era o mais importante...

5 - As redes de fast food podem ajudar na proliferação de doenças. Como o próprio nome já indica, essas lanchonetes caracterizam-se por vender alimentos rapidamente e para um número muito grande de pessoas. Esse modelo de funcionamento gera o risco de que atendentes e consumidores que estejam contaminados com bactérias ou vírus transmitam patologias tão rapidamente quanto os alimentos vendidos.

6 - Os lucros das redes estão ameaçados com a inflação dos alimentos. Atualmente, o melhor investimento é comprar alimentos em seu restaurante favorito ao invés de ações dele. Segundo apontam analistas, com a alta nos preços dos alimentos e combustíveis e o desemprego que afeta EUA e Europa, os lucros das cadeias de fast-food tendem a diminuir.

7 - O preço do refrigerante permanece barato por causa de lobby. O governo dos EUA vem tentando aumentar os impostos sobre alimentos calóricos, como os refrigerantes, mas redes de fast-food investem pesado em lobby para evitar esse tipo de medida. Somente em 2010, foram gastos cerca de R$ 15,2 milhões com essa prática em Washington, diz a reportagem do Wall Street Journal. O valor é quase três vezes mais que o usado em 2005, de acordo com o Center for Responsive Politics.

8 - Os brindes não são gratuitos. Apesar de parecerem descartáveis, os pequenos brindes, normalmente brinquedos, oferecidos pelas redes de fast food têm um custo para as empresas e consumidores. Em 2006, as redes gastaram juntas R$ 588 milhões em brinquedos, de acordo com relatório da Comissão Federal do Comércio dos EUA. Por outro lado, a arrecadação com os brindes somaram R$ 569,7 bilhões.

fonte TERRA

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