terça-feira, 12 de abril de 2011

Chefs e Países se Mostram Preocupados com a Radiação que vem do Japão



Alguns chefs dos EUA estão utilizando um aparelho incomum em suas cozinhas: os detectores de radiação. O equipamento está sendo usado para medir diversos itens de alimentação, de diferentes origens, em vários restaurantes. O pior é que muitos restaurantes não compram mais peixes que vêm do Japão. Principalmente os que são consumidos crus.

Apesar das garantias das autoridades de saúde de que é improvável que a radiação da usina nuclear danificada de Fukushima Daiichi apareça nos alimentos, as preocupações com alimentos contaminados estão crescendo entre os consumidores, empresas e governos do mundo inteiro.

Nesta semana, o governo japonês anunciou novos parâmetros de radiação para os peixes depois que altos níveis de iodo e césio radioativos foram encontrados em peixes pescados entre o local do reator e Tóquio. Em resposta, a União Europeia disse que tornará mais rígidos os seus limites de radiação para as importações de alimentos do Japão. A Índia disse que banirá todos os alimentos importados de lá por pelo menos três meses.

Os EUA, que tem 4% de seus alimentos importados do Japão, está restringindo a importação em casos específicos, com atenção especial aos pescados. Já conseguiram identificar sete itens para testar se o nível de radiação excede os níveis considerados normais. Estes itens incluem ainda chás e compostos flavorizantes.

Cientista do FDA, autoridade norte americana responsável pela regulamentação do comércio de alimentos, reconhecem que o método de detecção de radiação usados não são sensíveis o suficientes para detectar um único peixe contaminado em um grande carregamento. Mas eles afirmam que uma pequena quantidade de contaminação não representa problemas para a saúde pública. Uma pessoa teria que comer  grandes quantidades de peixes com nível máximo de radiação durante um longo período de tempo para que isso seja considerado perigoso.

Mas os problemas não se resumem somente aos peixes e frutos do mar. Diversas empresas americanas estão fazendo testes em solos, verduras, legumes e da própria água de suas plantações para assegurar a qualidade de seus produtos. Eles afirmam que não obtiveram dados preocupantes, mas entendem a apreensão de seus consumidores.

fonte UOL


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