quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Problemas que Podem Azedar uma Refeição



Muita coisa pode dar errado em um restaurante. Cinco frequentadores assíduos elencaram o que mais os incomoda em uma refeição fora de casa. A reportagem organizou as queixas nas categorias "à mesa", "com o vinho", "com o garçom", "no cardápio" e "com o valet"

À mesa

Lixar ou limpar?: A opinião é unânime: guardanapo sintético – aquele mesmo, que espalha a sujeira na sua boca em vez de limpá-la – é um desastre. O de papel também não é lá muito bem quisto. "Os dois são ruins, não absorvem a sujeira", diz Carlos Alberto Dória.

Pintou sujeira: Não adianta tudo correr perfeitamente bem se a toalha de mesa do restaurante estiver suja ou manchada. "Se o lugar não consegue seguir um padrão de limpeza, é melhor não ter toalha e apostar num joguinho americano bacana", diz Rosa Moraes.

A vida dos outros: Para quem gosta de saber detalhes íntimos da vida dos outros, mesas muito próximas podem ser um prato cheio! Não para Gisela Brandão, que se queixa: "Tem mesas tão grudadas que você quase vê a mensagem que a pessoa do lado está mandando pelo celular".

Com o vinho

A taxa de rolha cobrada de quem leva seu próprio vinho ao restaurante já irrita muita gente. O serviço cobrado em cima dela, então, irrita muito mais. Quando isso acontece com Alexandra Corvo, ela diz que não volta nunca mais ao lugar. Segundo a Associação Nacional de Restaurantes, essa taxa é uma remuneração pelos materiais oferecidos, como taças. Já a taxa de serviço "vai diretamente para os funcionários e, portanto, não é considerada uma sobretaxa".

Tim-tim apressado: É comum ver a carta de vinhos sendo entregue antes do cardápio. Não faz sentido, já que o ideal é que o cliente primeiro escolha o que vai comer para depois pedir o vinho mais indicado para aquela refeição.

Com o garçom

Virou moda os garçons explicarem tecnicamente os pratos. Para Carlos Alberto Dória, um discurso que pode deixar os clientes ainda mais confusos: "Essa carne foi feita em baixa temperatura". Mas o que é baixa temperatura?

Matraca: Só tem um problema maior do que um garçom que não sabe responder: o garçom que fala de mais.

Goela abaixo: O garçom deve ter cuidado triplo na hora de oferecer o couvert. A primeira regra é não colocá-lo na mesa sem antes perguntar se o cliente quer. Para completar, o cardápio deve informar o preço do couvert e deixar claro se esse valor será cobrado por pessoa ou por mesa.

Beber, beber, beber: Ficar com a taça vazia durante a refeição não dá. Mas isso não quer dizer que o garçom ou o sommelier precisam enchê-la a cada gole tomado. Para Alexandra Corvo, o atendente que faz isso quer esvaziar logo a garrafa para vender outra.

Tchauzinho no ar: "Irrita muito ter de abanar a mão para pedir alguma coisa ao garçom", diz Rosa Moares. Alexandra Corvo não gosta de demora no serviço. "Assim que você se senta, alguém precisa te oferecer algo. Não pode ficar aquele vazio na mesa, com você largado lá."

No cardápio

Gramática: Para Josimar Melo, existem três línguas: a falada, a escrita e a língua dos cardápios. "Eles sempre têm erro", diz. Em especial, os que trazem nomes de pratos em italiano. Como nhoque, que em italiano é grafado "gnocchi", mas surge como "nhochi". "Dá vontade de rir", completa.

Surpresa: Cardápio precisa informar o preço. Se a sugestão do dia não estiver no cardápio regular, o garçom deve informar o preço. O mesmo deve acontecer com a carta de vinhos. A dica dos nossos entrevistados é: nunca peça nada sem que antes o atendente diga quanto custa.

Taxa: Há lugares que cobram mais que os habituais 10% de taxa de serviço. A Associação Nacional de Restaurantes diz que o "valor deve ser avaliado pelo estabelecimento de acordo com o que acha justo ao serviço que oferece".

Tamanho ‘GG’: Alguns restaurantes têm pratos enormes, que serviriam duas, três pessoas, mas se recusam a dividi-los. Josimar Melo lembra que existem, ainda, aqueles restaurantes que não servem pratos individuais. "E se eu estiver sozinho? E se eu quiser carne, e a pessoa que estiver comigo quiser peixe?"

Com o valet

Sem manobra: Em tempos em que se faz tudo com cartão de débito ou crédito, os restaurantes deveriam incluir a taxa cobrada pelo serviço de manobrista na conta. Isso sem falar dos preços nas nuvens. Em São Paulo, esse valor pode chegar a R$ 25, segundo último levantamento deste mês do Datafolha, com base em 1.268 estabelecimentos. Há também problemas com a demora e com o fato de muitos valets deixarem seu carro estacionado… na rua.

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Pra Driblar a Crise, Restaurante Aceita Produtos em Troca das Refeições



A uma curta distância dos cafés que atendem turistas perto do Palazzo Vecchio, Donella e seu marido, Frank, estão ocupados negociando a troca de vinho e batatas por uma refeição da massa florentina conhecida como "pici" --um parente do espaguete, mais curto e enrolado a mão--, acompanhada por um caldo de carne de porco.

O casal abriu um restaurante de 40 lugares em Florença que permite que clientes troquem legumes e outros produtos por um jantar típico, como maneira de encorajar as pessoas a sair para jantar apesar da recessão.

""Muita gente está sem dinheiro para sair à noite e jantar ou não tem dinheiro suficiente para se manter até o fim do mês. Por isso decidimos voltar ao velho sistema de escambo."

O restaurante se chama L'e Maiala (uma expressão toscana que significa "tempos difíceis" e deriva do termo usado para a carne dura das porcas) e retoma uma tradição sobre a qual os proprietários se lembram de ter ouvido seus avós comentar ao recordar o período posterior ao fim da Segunda Guerra Mundial, quando o escambo se tornou comum em Florença por algum tempo.

"O restaurante é dedicado aos nossos avós. O tipo de cozinha é dedicado à memória dos nossos avós que comiam em casa nos domingos e cozinhavam esses mesmos pratos, receitas muito simples, mas bastante saborosas", diz Leandro Bisenzi, outro dos sócios do restaurante.

O escambo existe há séculos como alternativa ao dinheiro, mas uma recessão prolongada pode ter reforçado sua presença em um momento no qual companhias com caixa baixo trocam serviços por meio de intermediários a fim de reduzir custos e encontrar novos clientes.

Em 2011, mais de 400 mil empresas em todo o mundo faturaram US$ 12 bilhões com ativos trocados por escambo, de acordo com a Irta (Associação Internacional de Comércio Recíproco, na sigla em inglês), uma organização sem fins lucrativos norte-americana que promove a mais antiga das formas de comércio.

O comércio por escambo deve crescer entre 5% e 10% ao ano, de acordo com a associação. E isso não inclui transações não registradas, como uma troca de serviços entre um encanador e um restaurante, por exemplo.

Na Itália, o escambo é menos comum que nos EUA. Mas se expande à medida que a recessão corrói as economias.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Cozinhar a Comida Ajudou a Desenvolver o Cérebro



Um artigo publicado hoje na revista científica "PNAS" dá apoio à tese de que cozinhar a comida foi determinante para o desenvolvimento do cérebro humano.

Duas pesquisadoras da UFRJ, Suzana Herculano-Houzel, colunista da Folha, e Karina Fonseca-Azevedo, mostraram que uma dieta baseada em comida crua impôs limitações energéticas aos grandes primatas, criando um "dilema" para o corpo entre o crescimento da massa corporal e o do cérebro. Isso explicaria o fato de que grandes primatas possuem corpos desproporcionalmente grandes em relação aos seus cérebros.

Ela explica que nossas habilidades mais sofisticadas não são o resultado de o "cérebro ser maior do que deveria, dado o tamanho do nosso corpo", e sim do número absoluto de neurônios --86 bilhões no cérebro humano.

Suzana já havia mostrado, em artigo científico publicado no ano passado, que acrescentar neurônios ao cérebro, aumentando o tamanho do órgão, custa ainda mais caro do que se imaginava em termos de energia.

No estudo publicado agora, as pesquisadoras desenvolveram um modelo que relaciona o número de calorias ingeridas numa dieta de comida crua à quantidade de energia necessária para o crescimento da massa corporal e do correspondente número de neurônios.

Elas conseguiram, dessa forma, estipular o número de horas que grandes primatas teriam precisado para desenvolver um corpo avantajado e um número grande de neurônios no cérebro. Mostraram, assim, que teria sido insustentável para gorilas e orangotangos, entre outros, com as horas de alimentação de que dispõem, adquirir calorias em número suficiente para tal tarefa.

As conclusões do artigo fortalecem a tese do primatologista britânico Richard Wrangham, que defende que um dos momentos mais importantes da evolução humana foi a invenção da comida cozida, mais fácil de mastigar, de digerir e de ter suas calorias absorvidas.

"Sugerimos que foi por causa de uma mudança qualitativa na alimentação que a limitação energética da nossa linhagem, que já vinha investindo em mais neurônios e menos corpo, foi contornada", acrescenta Suzana.

"Além de aumentar a capacidade calórica e tornar as limitações metabólicas prévias irrelevantes, cozinhar também teria aumentado nosso tempo disponível para atividades sociais e que demandassem maior poder cognitivo", escrevem as pesquisadoras no artigo.

terça-feira, 23 de outubro de 2012

Drink Mais Caro do Mundo Sai por R$ 18 mil




O mixologista britânico, Salvatore Calabrese, criou o coquetel mais caro do mundo. Batizado de "Salvatore's Legacy", utilizando elementos raros e duas pedras de gelo, a dose custa R$ 18 mil.

O drinque alcançou esse preço por ter em sua composição ingredientes raros e antigos, alguns datados dos séculos 18 e 19. Em sua receita estão 40 ml do conhaque Clos de Griffier Vieux, de 1788; 20 ml de licor Kümmel, de 1770; 20 ml de Dubb Orange Curacao, datado de 1860; além de angostura produzida em 1900.

Com essa fórmula, o drinque também se torna o mais antigo do mundo.

Calabrese apresentou o coquetel a profissionais da área e curiosos no Playboy Club, em Londres, no último dia 11. O evento aconteceu durante a London Cocktail Week, a semana de drinques da capital inglesa.

Agentes do Guinness Book, o livro dos recordes, também estavam presentes.

Se oficializado, o "Salvatore's Legacy" pode quebrar o recorde do drinque "27,321", no The Skyview Bar, em Dubai, nos Emirados Árabes, que custa o equivalente a mais de R$ 15 mil.

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Uruguai no Rota do Azeite de Alta Qualidade



A 120 km do badalado balneário uruguaio Punta del Este, 14 fazendas de azeitona colocaram a região na rota do turismo gastronômico internacional. Concentrados na Serra dos Caracóis e na Serra de Carapé, na província de Maldonado, os solos férteis e os ventos oceânicos do leste do Uruguai dão condições para a produção artesanal de azeite extravirgem de altíssima qualidade. Além de exportar o azeite, produtores abrem suas porteiras para receber turistas interessados na degustação. 

O surgimento da rota do azeite, chamado de Ruta del Olivo, uruguaio é recente. As primeiras oliveiras foram plantadas na região há menos de 10 anos. Como o pé leva de três a seis anos para crescer e dar frutos suficientes para a produção do azeite, a maioria das fazendas está em sua segunda ou terceira colheita. E o turismo ainda é insipiente. Por não terem boa infraestrutura para receber visitantes, as degustações ocorrem de maneira bastante informal. Hoje, a microbacia produtiva uruguaia ocupa 500 hectares de oliveirais. 

Uma das principais produtoras de azeite extravirgem da rota é a fazenda Finca Babieca. Comandada pela engenheira química Isabel Mazzicchelli, diretora do Instituto de Gastronomia do Uruguai, a empresa foi criada por quatro amigos espanhóis de Bilbao que viram nas terras uruguaias uma oportunidade de investimento. Em 2005, quando compraram a fazenda, o país passava por uma crise econômica que derrubou o preço das terras. Agora, exportam para os Estados Unidos e Europa e miram o mercado brasileiro.

“Para ser considerado extravirgem, o azeite tem de ter até 0,8% de acidez, mas nosso azeite não ultrapassa os 0,3%. Então, essa não é uma preocupação para nós. Aqui, o que determina a qualidade são os procedimentos”, explica Isabel. A Finca Babieca está em sua terceira colheita. Tudo é feito manualmente e o processamento é realizado no mesmo dia da colheita. “Produzimos um litro de azeite a cada 10 kg de azeitona, ou seja, aproveitamos 10%. Acima de 20% não há qualidade”, diz.

Uma vez tirados das oliveiras, os frutos são levados em pequenas caixas plásticas até o local do processamento. “Não utilizamos o sistema a granel para não amassar o fruto durante o transporte, como fazem em produções de azeite comum”, compara. Além disso, até 600 kg de azeitonas são armazenadas no mesmo recipiente, enquanto na produção de azeite comum este número pode chegar a 5.000 kg. 

No processo mecânico, sem refinamento ou intervenção química, a colheita é filtrada e amassada separadamente, por qualidade. “Em vez de um amassador que mistura qualidades diferentes, aqui temos três amassadores para garantir a pureza e não misturar com as azeitonas trazidas de fora para serem processadas aqui”, conta.

Outro diferencial da Finca Babieca é que não se usa prensa, mais barata e mais suja, segundo Isabel. Ali se utiliza uma centrífuga e depois se decanta o produto para retirar o resto de sólido. “Somos os únicos no Uruguai que faz isso”, afirma a engenheira. Segundo ela, o azeite produzido lá tem “zero defeito sensorial”, um verdadeiro deleite para os amantes do produto.

O azeite de maior qualidade é o chamado Premium, elaborado com azeitonas da variedade arbequina. Há também azeites frutados, picantes, amargos e com sabor de ervas, feitos com outras variedades de azeitona.

A visita à Finca Babieca sai por US$ 30 por pessoa, mas precisa ser agendada com antecedência por email. O turista participa de uma aula sobre a produção, com direito a degustação do azeite, vinhos e queijos artesanais.


quinta-feira, 11 de outubro de 2012

País que Come Mais Chocolate Ganha Mais Prêmios Nobel



Segundo a revista médica "New England Journal of Medicine", quanto mais chocolate consumir a população de um país, mais prêmios Nobel conquista, o que provaria que o cacau pode aumentar a capacidade mental de seus consumidores.

Os flavonoides, poderosos antioxidantes presentes nos grãos de cacau, o chá verde e o vinho tinto demonstraram a capacidade de reduzir o risco de demência e melhorar a função mental nos idodos, diz Franz Messerli, da Universidade de Columbia ( em Nova York) e autor da pesquisa.

"Dado que o chocolate hipoteticamente pode melhorar a função cognitiva nos indivíduos e, por isso, a população em seu conjunto, me perguntava se poderia existir uma correlação entre o consumo de cacau em um país e a capacidade mental de sua gente", disse.  "Que eu saiba, não há dados disponíveis que meçam as funções mentais de toda uma nação", acrescentou. "Portanto, é concebível que o número total de prêmios Nobel per capita possa dar alguma medida da função cognitiva geral de um país", acrescentou.

Segundo suas observações, "há uma correlação significativa surpreendente entre o consumo de chocolate per capita e o número de prêmios Nobel por cada dez milhões de pessoas em um total de 23 países".

A Suíça encabeça tanto o número de prêmios Nobel como a quantidade consumida de chocolate, afirma Messerli, que diz ter utilizado as estatísticas de consumo fornecidas por diferentes fabricantes. Estados Unidos, França e Alemanha se encontram no meio, enquanto a China, o Japão e o Brasil estão no final da classificação.

A Suécia é a exceção. Enquanto, segundo os cálculos, com 6,4 quilos de chocolate consumidos por habitante por ano os suecos deveriam ter conquistado cerca de 14 prêmios Nobel, na realidade acabaram levando 32 ao todo.

Há duas explicações possíveis, ironizou o pesquisador: "O Comitê Nobel de Estocolmo pode ter favorecido os suecos, ou os suecos podem ser particularmente sensíveis aos efeitos do chocolate".

O cientista acrescentou que estes dados se baseiam no consumo médio por país e que a quantidade de chocolate consumida individualmente pelos ganhadores do Nobel "é desconhecida", da mesma forma que as doses acumuladas de cacau necessárias para aumentar as possibilidades de ganhar um Nobel.

fonte G1

quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Cerveja e Rock, uma Dupla Inseparável




Existem aqueles casamentos entre almas gêmeas que, mais do que final feliz, proporcionam um “durante” espetacular. É o caso do pão com manteiga, do queijo com goiabada, do champagne no Réveillon, e da cerveja e o rock. Tão frutífero é esse relacionamento, que muitas bandas de sucesso cruzaram a fronteira do balcão do bar e agora têm rótulos com seu próprio nome. O Perl Jam tem uma. O Deep Purple, o Rush, o Kiss e o AC/DC também.  O Iron Maiden tem duas. Até os brasileiros Blues Etílicos, Nenhum de Nós e Sepultura têm as suas.

Uma das bandas nacionais a abraçar essa tendência mais recentemente foi o Velhas Virgens. Para comemorar os 25 anos de estrada e como parte da filosofia do grupo, surgiu a Velhas Virgens Indie Rockin’Beer,  uma IPA puro malte com 6,5% de graduação alcoólica, produzida pela Cervejaria Invicta.

Apaixonado tanto por rock, quanto por cerveja, Ronaldo Rossi, dono da Cervejoteca, criou a Riff Beer segundo o conceito que chama de heavy metal: “sem carinho e sem suavidade, mas complexa e saborosa”. A ideia é oferecer cervejas pronunciadas no lúpulo, mas sempre equilibradas e com bom residual de açúcar. A marca contará com 12 diferentes estilos, entre sazonais e fixos, cada um inspirado por uma banda do gênero. Atualmente, há oito deles em desenvolvimento em diferentes cervejarias e quatro receitas prontas e aguardando registro do Ministério da Agricultura.

Para comemorar o aniversário da loja, que reúne impressionantes 500 rótulos, Rossi concebeu a Overkill, em homenagem à música homônima da banda britânica Motörhead. Nas palavras do próprio criador, “uma IPA brutal, com 11% de teor alcoólico e 200 IBUs”, que é a unidade que mede o nível de amargor da cerveja. “Sensacional, com lúpulo até na alma”, segundo um integrante da Untappd, um tipo de Foursquare voltado para os cervejeiros.

Outro impregnado de cerveja e rock até os ossos é Vladimir Urban, sócio da cerveja Diabólica. Figura conhecida do psychobilly nacional, esse estilo de rock que mistura punk e rockabilly, sua história ilustra como a música pode ajudar a bebida e vice-versa. Hoje parte da banda Sick Sick Sinners, também já foi da Catalépticos e d’Os Cervejas. Quando ele e seus colegas começaram a fazer turnês na Europa, por volta de 1997, conheceram cervejas diferentes das pilsen daqui. De volta a Curitiba, passaram a procurá-las em todos os bares e pubs da cidade. Quando encontravam, pulavam de alegria.

A cena musical foi crescendo e eles ajudaram a fundar o Psycho Carnival, festival que acontece há 13 anos na capital paranaense e faz parte do calendário mundial do psychobilly. Ao mesmo tempo foi crescendo a sede por cervejas especiais, não só da banda, mas de todos os frequentadores dos shows, que acabavam com os estoques da pale ale da Eisenbahn, até então, uma cervejaria artesanal catarinense. Assim, decidiram criar a Diabólica IPA, com sugestivos 6,66% de teor alcoólico, que foi sucesso imediato. Hoje estão lançando seu segundo rótulo, justamente uma pale ale. 

Ciente da dificuldade que uma banda em começo de carreira tem para conseguir patrocínio, a Diabólica ajuda no que pode. Custeou a gravação do CD d’As Diabatz, agora em turnê pelo velho continente. Também procura divulgar e fornecer cerveja para que as bandas possam vendê-la nos shows e aumentar o caixa. A marca ainda promove a Rockin’Beer Night, festa que conjuga música, comida e bebidas especiais e apoia a organização do Beer Day de Curitiba no que for preciso. Vlad acredita que essa colaboração mútua ajuda a promover não só o rock e a cerveja, mas a identificação entre as pessoas e até a própria cidade.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Dicas Para Churrasco de István Wessel, o Rei das Carnes

Neste vídeo sobre churrasco, o especialista em carnes István Wessel (www.wessel.com.br) dá dicas de como acender a churrasqueira, como calcular a quantidade de carne e de carvão, qual é a churrasqueira ideal e quais são os instrumentos indispensáveis para o churrasco perfeito.

quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Seja Feliz com Sua Mulher Tomando Vinho



Como anda seu relacionamento? Se o seu relacionamento anda  “mais ou menos”, a ciência apresenta uma solução, digamos, saborosa. Tudo porque, segundo uma pesquisa feita pela Universidade de Otago, na Nova Zelândia, os casais que bebem juntos ao menos uma garrafa de vinho por semana são mais felizes que os “mais certinhos”.

As mulheres que abrem uma garrafa da bebida com os maridos têm quatros vezes mais chances de se tornarem satisfeitas com o casamento quando comparadas com aquelas que não bebem. Entre os homens, a felicidade atingida com o brinde é menor, mas ainda com boas oportunidades de alcançar uma relação mais agradável. As chances de estar subindo pelas paredes com a relação é três vezes maior, dizem os estudiosos.

Mas como (quase) tudo em um relacionamento, a coisa precisa ser combinada. A pesquisa aponta que os casais mais felizes bebiam moderadamente – 91% se classificaram como “muito satisfeitos com a vida a dois”. Do outro lado, o grupo dos “mais infelizes” era formado sempre por pessoas que não se combinavam na taça.

Ou seja, não adianta nada você tomar vinho sozinho. Pelo contrário, se sua mulher não beber, só em 46% dos casos a vida em casal se mostrou satisfatória. Mas solução está em você. Afinal, sabendo criar o clima certo, qual mulher vai negar um bom vinho?

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