Um empresário britânico diz ter desenvolvido a pimenta mais forte do mundo, com uma força cerca de 200 vezes superior à do molho Tabasco ou da pimenta mexicana jalapeño. A pimenta chamada de Infinity Chilli, cultivada em Grantham, no condado de Linconshire, teve sua força verificada em um teste feito pelo Centro de Cultivos da Universidade de Warwick e aguarda o reconhecimento do livro Guinness World Records.
Os testes mostraram que a Infinity Chilli tem nível de ardência de 1.176.182 unidades na escala Scoville, usada para medir a ardência das pimentas. A pimenta jalapeño, que é conhecida como uma pimenta forte, tem entre 2.500 e 8.000 unidades Scoville, valor semelhante ao molho TABASCO. A pimenta Malagueta, muito utilizada no Brasil e reconhecida como uma pimenta bastante forte, tem entre 50.000 e 100.000. Imaginem que o spray de pimenta tem entre 1.500.000 e 5.000.000.
O valor atestado pelo centro universitário demonstra que a nova variedade está à frente até mesmo da pimenta Bhut Jolokia, que tem um nível de 900 mil na escala Scoville e é considerada venenosa de tão forte que é. A Bhut Jolokia é de origem indiana e estaria sendo usada pelo Exército local no desenvolvimento de granadas de mão com o objetivo de imobilizar adversários.
Woods, o "inventor" da pimenta e criador da marca FIRE FOODS, conta que tentou provar um de seus Infinity Chillies. "A pimenta havia sido congelada no ano passado, então pensei que não seria tão forte quanto a pimenta fresca e resolvi experimentar", diz. "Foi um pouco amedrontador. A queimação na minha língua durou mais de meia hora e os efeitos insistiam em não passar. Em um certo ponto, eu estava me contorcendo de dor e pensando em ligar para o hospital", conta. A empresa Fire Foods, não perdeu tempo e já lançou um produto, o molho Infinity Chili, avisando aos consumidores que, em alguns lotes, a graduação Scoville poderá ser ainda maior.
Tecnicamente a pimenta é uma fruta, do gênero Capsicum. A ardência vem da substância chamada capsaicina, encontrada em todas as pimentas. Sua ingestão, além de dar sabor aos alimentos, faz o corpo produzir endorfinas, hormônios que provocam sensação de bem-estar.
Apesar do óbvio desconforto imediato - para não chamar de agonia total - após a ingestão das pimentas mais picantes do mundo, os médicos dizem não ter descoberto até hoje nenhum efeito colateral negativo do consumo. Algumas pesquisas indicam que a capsaicina pode ser usada em tratamentos para a dor e há relatos de seu uso para ajudar a reduzir os efeitos colaterais da quimioterapia em pacientes de câncer.
Vale lembrar que o organismo humano não digere a capsaicina, ou seja, ela não se decompõe dentro do nosso organismo. Por isso o ditado: "o que dói para entrar, dói para sair"!
Para os destemidos que têm desejo de experimentar essas pimentas muito fortes, recomendamos guardar o papel higiênico no congelador...
fonte TERRA
Que besteirada...
ResponderExcluirInteressante
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