A produção de doces em tachos de cobre em Minas Gerais é uma tradição conhecida em todo o país, mas corre perigo, pois a ANVISA, baseada na RDC 20 - 22 de março de 2007, proibiu o uso de utensílios de cobre em qualquer produção alimentícia, alegando que a absorção excessiva do metal provoca desordens neurológicas e psiquiátricas, danos ao fígado, rins, nervos e ossos e perda de glóbulos vermelhos.
Essa proibição já é conhecida pelas pessoas do setor gastronômico, mas agora, está, de forma perigosa, ameaçando os pequenos e médios "doceiros" de Minas Gerais.
Os pequenos produtores alegam que não têm como se adequar a legislação, devido ao elevado preço dos tachos de inox, que são os mais recomendados, e custam em torno de R$ 10.000, o que pode inviabilizar uma série de négócios do gênero.
Estima-se que uma pequena fábrica de doces precisaria investir algo em torno de R$ 100.000 para se adequar às normas, o que é considerado um valor muito elevado para um setor artesanal.
Uma solução apontada pela ANVISA é que os tachos sofram um banho de estanho, para evitar a perda do cobre para as produções, mas o inox continua a ser o material mais indicado.
fonte: G1 e Gazeta do Povo
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