O alho negro é o ingrediente da vez aqui no Brasil e talvez até no mundo inteiro. Muito tem se falado sobre ele, mas poucas pessoas ainda o conhecem e sabem sobre o processo que ele sofre para ficar assim.
Ele não é tingido com shoyu, não está impróprio para o uso e nem se trata de uma espécie geneticamente modificada. O alho negro é um alho normal, que passou por um processo de fermentação e envelhecimento em câmeras com temperatura e umidade controlada por cerca de um mês. Esse é o tempo para os açúcares e aminoácidos se unirem e produzir uma substância chamada melanoidina, que é responsável pela coloração. Torna-se macio, adocicado e escuro. E, não tem gosto algum de alho.
A origem do processo de criação é disputado por japoneses e coreanos e só existe desde 2005, ou seja, é um produto novo para todos.
O processo originário do Oriente para fermentação e envelhecimento do bulbo comum traz nova cor à mesa. Com casca dourada e dentes escuros, pode levar a pensar que foi queimado ou está apodrecido, mas fica ainda melhor com o passar do tempo quando se tomam alguns cuidados de armazenamento.
O alho negro é pouco conhecido no país, mas aos poucos vem sendo introduzido na gastronomia brasileira. O consumo ainda é restrito a restaurantes e aos poucos entusiastas que procuram por novidades. In Natura, só é encontrado com a Marisa Ono, que é a única produtora no Brasil e comercializa o quilo a R$100 mais o custo do frete.
fonte GLOBO RURAL
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