quinta-feira, 7 de abril de 2011

Dicas de Segurança para Donos de Restaurantes


Manchetes do tipo 'Arrastão na quarta-feira a um restaurante japonês' e 'A onda de roubos em restaurantes da cidade de São Paulo já atingiu pelo menos 17 estabelecimentos desde o início deste ano' estão cada vez mais comuns nos jornais de São Paulo e já começam a causar pânico na população.

Nos últimos meses, criminosos descobriram um novo filão em São Paulo: o arrastão em restaurantes. Do início de 2011, em média, a cada cinco dias, um caso é registrado pela Polícia Civil. De 1º de janeiro até o início de março, 17 restaurantes foram assaltados, sendo dez deles localizados na região oeste, principalmente em Pinheiros, Jardins, Vila Madalena e Perdizes, principais redutos de bares e restaurantes importantes de São Paulo.

De acordo com o Sindicato de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares de São Paulo, pelo menos 50% a mais desse tipo de crime tem acontecido também fora do circuito zona sul e zona oeste da capital. Restaurantes de periferia começaram a entrar na mira de assaltantes.

A ação dos bandidos tem se intensificado nos últimos meses. A polícia acha que sejam cometidos pela mesma quadrilha, devido a similaridade nos roubos. As autoridades especulam que essa moda seja uma espécie de migração do crime organizado, causado pelo aumento da vigilância em condomínios fechados. 

A Associação Nacional dos Restaurantes salienta que os estabelecimentos não podem investir mais que já investem em segurança. Além de policiamento preventivo, que deve ser feito pela Polícia Militar, a entidade pediu “mais empenho” dos órgãos de inteligência da Polícia Civil, a fim de que eventuais quadrilhas envolvidas nesses assaltos sejam presas.

Desde que ficou evidente a frequência de arrastões, o Sindicato de Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares de São Paulo começou a orientar empresários do setor para alguns cuidados específicos na segurança. Entre eles, por exemplo, estão investimento em câmeras de vigilância com sistema de gravação e a manutenção de quantias baixas nos caixas. Adotar ou não as orientações, que obviamente implicam em gastos, fica a critério de cada estabelecimento, mas fazer sangria de caixa mais vezes ao dia, ter funcionários atentos ao movimento externo, especialmente quem dispuser de manobrista e porteiro, por exemplo, e pesquisar antecedentes criminais de funcionários são ações aconselháveis.

Seguindo as indicações do Sindicato, existem algumas medidas práticas que podem ser tomadas para reduzir riscos e minimizar perdas com este tipo de ação. A primeira delas é a presença de câmeras. Visíveis, elas podem inibir a ação de criminosos. Embora não tenham nenhum efeito imediato de proteção, elas podem ser usadas para identificar os autores do crime posteriormente. Em média, o custo com este sistema pode ser de R$ 3 mil.

A instalação de alarmes também pode ser útil, especialmente o botão de pânico, que permite ao responsável pela casa alertar de maneira discreta a empresa responsável pela segurança do estabelecimento de que há uma ação em curso. Uma pessoa à paisana vai até o local verificar o que está acontecendo e avisa a Polícia Militar, além de tomar notas de dados que possam ajudar a identificar os criminosos, como placas de veículo e descrição dos suspeitos. Obviamente, tudo deve ser feito para que não se chame atenção e não colocar ninguém em risco.

Sem dúvidas, como o próprio Sindicato já disse, ter um segurança profissional na porta do estabelecimento não é garantia de que o local está 100% protegido, mas é por si só uma barreira a mais para manter os criminosos distantes. Com essa informação, podemos fazer um simples raciocínio: entre assaltar um lugar que tem segurança e outro que não tem, eles sempre vão preferir a segunda opção por ser mais fácil. Porém, é importante que este profissional seja treinado para manter a tranquilidade caso o estabelecimento seja alvo de um arrastão, orientando funcionários e clientes a agir com calma para evitar fins trágicos. O custo médio para manter a porta de um estabelecimento guardada por 12 horas é de R$ 7 mil mensais.

Outra atitude é orientar os funcionários sobre como agir durante ações criminosas, tentando proteger a integridade física de todos. A principal regra é nunca reagir. Pode também ser feita uma ação preventiva, orientando clientes a não deixar objetos de valor sobre a mesa.

Como o objetivo dos arrastões é o dinheiro vivo, raramente a ação chega até os cofres. O alvo principal são os clientes e a caixa registradora. Por isso é importante mantê-la com o menor volume possível de dinheiro vivo.

E para minimizar as potenciais perdas, é fundamental que o empresário tenha um seguro que cubra este tipo de sinistro e que os pagamentos estejam em dia. Desta forma, mesmo que os criminosos tenham sucesso na empreitada, o prejuízo para o estabelecimento será menor.

fonte GASTRONOMIA & NEGÓCIOS

Nota dos autores: finalmente estamos em fase final da esruturação do Restaurante Vila Roti!!! Lemos sobre esse assunto somente agora, mas descobrimos que, intuitivamente, tomamos todas as medidas de segurança sugeridas pela sindicato. Além de outras, como acesso único, previsão de um funcionário a frente do resturante com controle de pânico e de rondas sistemáticas pelos táticos da empresa de segurança contratada durante o horário de atendimento.

Um comentário:

  1. Estimados amigos do blog GASTRONOMIA DESCOMPLICADA,
    Antes de maiores informações vos parabenizo pelo blog.
    Sou um aficionado pelo tema gestão de restaurantes e um empreendedor frustado,pois, quis abrir um estabelecimento gastronômico com muitas ideias e conceitos, todavia,com pouco dinheiro...o sonho não foi adiante. Então, resolvi criar um blog que AJUDASSE os donos de restaurantes na gestão em seu dia-a-dia.
    http://donosderestaurantes.blogspot.com
    Gostaria muito que vocês e seus leitores o visitasse e criticasse,pois,em muito me ajudaria a crescer.
    Obrigado,tenham um excelente dia e sejam felizes.
    Atenciosamente,
    Edmar Leite.

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