sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

A Nova "Onda" de Vinhos Próprios



A crescente importância e demanda do vinho nos restaurantes tem provocado uma abordagem diferente em alguns estabelecimentos: a existência de um rótulo próprio, escolhido em vinícolas conceituadas e vendido a um preço geralmente abordável. Boa prática que, naturalmente, deixa para trás os chamados “vinhos da casa” sem marca e sem documento.

Justificando o nome, a rede de bistrôs Le Vin, com casas no Rio e em São Paulo, foi uma das primeiras a fazer isso, trazendo um Malbec argentino. Agora, oferece o Bordeaux Les Arromans Cuvée Prestige 2008, por R$ 118.

A churrascaria Fogo de Chão, com vários estabelecimentos no Brasil e nos EUA, já teve um rótulo próprio e agora lançou quatro de uma só vez: um Malbec argentino safra 2008, elaborado em Luján de Cuyo (R$ 98); um Barolo 2004, de Cuneo, Piemonte italiano (R$ 198); um Primitivo de Manduria 2008, outro italiano, da Puglia (R$ 98) e um Cabernet Sauvignon chileno Gran Réserve safra 2008 (R$ 98).

O grupo de restaurantes Rubayat, incluindo o Figueira, tem o Pazo de Rivas, elaborado na Galícia em vinícola de seu proprietário Belarmino Iglesias, com uvas Mencía Gallega (70%), Merlot (15%) e Syrah (15%), por R$ 85 a garrafa e R$ 28 a taça.

No restaurante Serafina, de São Paulo, o rótulo da casa é um Cabernet Sauvignon com Merlot e Sangiovese produzido em Montalcino, na Itália, por R$ 62. No Zena Caffé, há um “rosso” de 2009 elaborado em Monstespertoli com Sangiovese e outras quatro uvas, por R$ 54, enquanto outro restaurante dos mesmos proprietários, Piselli, oferece o Rubino di Cantavenna 2007, com a uva Barbera por R$ 82.

O bar Bottagallo e a Adega Santiago, de sócios comuns, trabalham com três vinhos de serviço próprio: Rosso de Montepulciano (R$ 67), Nobile de Montepulciano (R$97) e o Rosato di Toscana (R$ 77). 

Na carta do espanhol Eñe, há um vinho jovem da região da Rioja, com Tempranillo, por R$ 75, e no francês La Casserole o astro é o Château La Grave 2005, um biodinâmico de Bordeaux, por R$ 235.

E um caso interessante é o do restaurante Taste Vin, de Belo Horizonte, cujo chef e proprietário, Rodrigo Fonseca, também é sócio da importadora Premium. Com isso, ele disponibiliza cerca de 20 vinhos franceses exclusivamente no restaurante, com preços bastante razoáveis, como o branco Château Saint-Jean de Graves 2007, de Bordeaux, com Semillon e Sauvignon Blanc, por R$ 78.

A grife Fasano também tem sua importadora, a Enoteca, que traz a Selezione Fasano, composta por cinco vinhos italianos especialmente desenvolvidos por grandes produtores para seus restaurantes, incluindo o Gero e Parigi. Há Prosecco, Chianti, Chardonnay, Barbaresco e Barolo em suas cartas.

fonte LUXO IG

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado pelo comentário. Participe!

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...