O projeto de lei que regulamenta a venda de comida em ruas de São Paulo tem defensores no governo e na oposição e deve passar por segunda votação em plenário no final do mês. Se for aprovado, o texto será encaminhado para a sanção do prefeito Fernando Haddad (PT).
"São Paulo tem preços impraticáveis, aluguéis obscenos e uma crise emocional por causa fatores como os arrastões. Se hoje é impossível abrir um bom restaurante sem gastar R$ 1,5 milhão, em um excelente 'food truck' o investimento é menor do que R$ 150 mil."
A estimativa é do chef e empresário Márcio Silva, que estudou o mercado norte-americano de comida de rua e é dono da Buzina Food Truck, de São Paulo, que planeja e customiza esses veículos.
Para ele, dois fatores impulsionaram o crescimento da comida de rua no país: "Os chefs perceberam que é uma maneira de ganhar dinheiro; além disso, o contato direto com as pessoas oferece um estímulo diferente do da cozinha, o que é muito legal".
Hoje, apenas dogueiros motorizados têm permissão para vender comida nas vias públicas paulistanas --desde 2007, a prefeitura não concede novos Termos de Permissão de Uso a ambulantes. No ano passado, comerciantes que têm licença conseguiram liminar na Justiça para manter suas atividades.
fonte FOLHA DE SÃO PAULO
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