sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Os Vinhos Rosés


Não é somente o vinho branco que é recomendado para o verão. Os vinhos rosés também podem ser uma excelente opção. Esses vinhos têm mais corpo que os brancos e também permitem uma série de harmonizações.

Os vinhos rosés são de uvas tintas e podem ser feitos de dois jeitos diferentes. O ideal é que a produção inicie da mesma maneira do vinho tinto, com o cuidado da maceração não ser muito longa para que o vinho não fique muito escuro. Quando o vinho atinge a cor desejada pelo sommelier, as cascas são retiradas do mosto e, a partir dessa etapa, o vinho é tratado como vinho branco, indo para tonéis de inox a fim de ganhar sabores leves e frutados. O outro formato de produção apenas mistura vinhos tintos e brancos. Esse método pode ser tão criterioso quanto o primeiro, sem necessariamente perder qualidade.

Uvas mais usadas em rosés são:

- Cabernet Sauvignon: é a mais nobre e a mais famosa uva tinta do mundo. Dona de uma cor intensa e de um alto teor de tanino, seu cultivo, que começou em Bordeaux na França, espalha-se hoje por diferentes continentes, encontrando condições adequadas em terras da Itália, Espanha, Estados Unidos, Austrália, Brasil, Chile e Argentina.

- Chardonnay: é a principal uva branca. Graças à facilidade de cultivo, resistência e produtividade, espalhou-se pelo mundo, sendo a base de vinhos brancos muito secos. É a uva do Chablis e produz vinhos excelentes na Borgonha, França. É encontrada na Califórnia, Chile, Argentina e Brasil.

- Grenache: trata-se de uma bastante viajada, sendo encontrada em diversas partes do mundo. Tem origem no sul do Rhône. Na Espanha, adquiriu a alcunha de Granacha. Também é bastante cultivada na Califórnia e na Austrália.

- Merlot: outra presente nos vinhos de Bordeuax, é produzida também em diferentes regiões do mundo: Califórnia, Chile, Austrália, Argentina e no Brasil.

- Pinot Noir: plantada na Borgonha, onde também serve de base para a produção de champanhes, tem sido cultivada em outras regiões, obtendo resultados inferiores aos da terra natal.

Os vinhos rosés são uma boa alternativa para aquelas pessoas que ainda não se renderam aos brancos. De qualquer maneira, ainda existe a esperança de que cada vez mais brasileiros esqueçam os dias da garrafa azul de Liebfraumilch ou os brancos sem caráter e sabor servidos em coquetéis e descubram, experimentem e se deliciem com verdadeiros vinhos brancos.

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